Coleta seletiva promove a sustentabilidade e gera economia para as cidades
Separar o lixo para a coleta seletiva para ser reciclado é uma atitude simples e que traz diversos benefícios não só ambientais, mas também sociais, econômicos e educacionais.
29/04/2022 18h45

Fundamental para a reciclagem, a coleta seletiva tem ganhado pouco a pouco espaço nas cidades brasileiras, que começam a entender sua importância para a preservação ambiental.
Dessa forma, entre 2010 e 2018, o número de municípios brasileiros com o projeto passou de 801 para 1322.
O dado faz parte do relatório Plano Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), do Sistema Nacional de Informações de Saneamento – Resíduos Sólidos, do Ministério do Meio Ambiente.
Separar o lixo para a coleta seletiva para ser reciclado é uma atitude simples e que traz diversos benefícios não só ambientais, mas também sociais, econômicos e educacionais.
Portanto, veja neste guia tudo sobre coleta seletiva, o quão benéfica é, de que forma é realizada e fique por dentro das ações do iFood em prol do meio ambiente e da sustentabilidade.
O que é coleta seletiva?
Coleta seletiva é o sistema de recolhimento de diferentes tipos de resíduos sólidos urbanos (RSU) previamente separados conforme sua composição ou constituição.
No entanto, vale destacar que por resíduos sólidos, entende-se material, substância, objeto ou bem descartado que resulta de atividade humana.
Assim, neste tipo de coleta, são considerados materiais como papelão, alumínio, vidro, papel e plástico que podem ser reciclados.
Por lei, também são considerados resíduos sólidos gases contidos em recipientes e líquidos que não podem ser lançados na rede de esgotos ou em mares, lagos, lagoas e rios.
Além disso, existe a coleta seletiva de lixo orgânico, que deve ter destino adequado, como no caso de cascas e restos de frutas, legumes e verduras, casca de ovos e restos de podas.
Qual a importância da coleta seletiva?
Poderosa ferramenta de educação ambiental, a coleta seletiva alimenta a cadeia de reciclagem de materiais, diminuindo a poluição e o desperdício de recursos naturais.
Em 96,5% dos municípios com mais de 1 milhão de habitantes, há programas de coleta seletiva de resíduos sólidos, segundo o relatório Plano Nacional de Resíduos Sólidos.
A coleta de resíduos sólidos urbanos passou de 88% em 2010 para 92% em 2019, segundo a Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe).
A coleta seletiva contribui, portanto, para a sustentabilidade ambiental, social e econômica, por meio da economia de recursos naturais, educação para consumo consciente e inclusão de catadores.
Benefícios da coleta seletiva
Os benefícios dos programas de coleta seletiva são diversos e abrangem vários segmentos e setores de uma comunidade, em que cada um faz sua parte em prol de todos.
De acordo com a cartilha de coleta eletiva da Secretaria do Meio Ambiente do Governo de São Paulo, os benefícios são:
- Melhorar o meio ambiente e da qualidade de vida;
- Diminuir o desperdício;
- Reduzir o consumo de energia;
- Diminuir a poluição da água, do solo e do ar;
- Aumentar a vida útil dos aterros sanitários;
- Gerar e emprego e renda aos catadores de materiais recicláveis;
- Possibilitar a reciclagem de materiais que iriam para o lixo comum;
- Promover a educação ambiental;
- Diminuir da exploração de recursos naturais;
- Reduzir os custos de produção, aproveitando os recicláveis na indústria.
Como funciona a coleta seletiva?
Os tipos de coleta seletiva mais comuns nos municípios brasileiros são: coleta porta-a-porta, coleta em Pontos de Entrega Voluntária (PEVs) e por cooperativas e associações.
Na coleta porta-a-porta, um prestador do serviço público de limpeza urbana ou um catador de associação de recicláveis, recolhe em residências e comércios, os resíduos já separados.
Os pontos de entrega são locais situados próximos à área residencial onde o material separado é entregue e depois coletado pelo poder público.
Por fim, os PEVs podem estar localizados em parques, ecopontos e postos de gasolina.
Como fazer coleta seletiva?
A Política Nacional de Resíduos Sólidos, instituída pela lei 12.305, de 2010, tornou obrigatória para os municípios a implantação da coleta seletiva.
De acordo com a Política Nacional de Resíduos Sólidos, a gestão e gerenciamento de RSU deve seguir uma ordem de prioridade.
Essa ordem consiste em não geração, redução, reutilização, reciclagem, tratamento dos resíduos sólidos e disposição final ambientalmente adequada dos rejeitos.
Fazer a separação do lixo é fundamental para que a coleta seletiva funcione adequadamente. Veja abaixo algumas dicas:
- Separe o lixo conforme tipo de material;
- Se possível tenha uma lixeira para cada tipo de material;
- Lave embalagens plásticas, vidro e metal antes de descartá-las;
- Embale de forma segura e adequada o lixo;
- Informe-se sobre horários de recolhimento em seu bairro ou busque em sua cidade um Ponto de Entrega Voluntária.
O desafio de se fazer a coleta seletiva passa pela conscientização da população sobre a importância de separar o lixo de acordo com o tipo de descarte.
O grande volume de resíduos sólidos que deveriam ser recolhidos pela coleta seletiva acabam se misturando a resíduos orgânicos, virando rejeitos nos aterros sanitários.
Coleta seletiva e reciclagem: qual a relação?
Coleta seletiva e reciclagem estão diretamente relacionadas, uma vez que para reciclar materiais é preciso que eles tenham passado pelo processo de separação e recolhimento.
Reciclagem é o processo de transformação de um material já usado em outro produto, como o plástico de uma garrafa PET que podem virar fibras de poliéster usadas na fabricação têxtil.
Desta forma, por meio da coleta seletiva, a reciclagem gera matéria-prima sustentável, ajuda na economia de energia e água, a diminuir a poluição e aliviar aterros sanitários.
Coleta seletiva nas empresas: como acontece?
A coleta seletiva nas empresas envolve etapas fundamentais, que são o diagnóstico, planejamento, implantação, operação, monitoramento e análise de benefícios.
A empresa deve também implementar a cultura dos 3 Rs – reduzir, reciclar e reutilizar.
- Reduzir os resíduos e revisar hábitos de consumo. Um exemplo pode ser a troca de copos plásticos para o consumo de café por canecas individuais de metal, vidro ou cerâmica.
- Reciclar todo material por meio da separação deste em lixeiras adequadas.
- Reutilizar e reaproveitar materiais para outras funções, como relatórios impressos e já utilizados podem virar papéis de anotações e rascunhos.
O iFood tem programas de plano de impacto ambiental positivo cujo compromisso é frear as mudanças climáticas e regenerar o meio ambiente com ações efetivas.
Entre os compromissos firmados pela foodtech está o #DeLivreDePlástico. A campanha já alcançou 130 milhões de pedidos enviados sem o material e avança para novas etapas.
Além dessa campanha, o iFood foi parceiro no mutirão que tirou 67 quilos de lixo das areias da praia de Copacabana, no Rio de Janeiro, no dia 23 de abril deste ano. A iniciativa foi organizada pelo projeto Recicla Orla com o apoio da foodtech e do Instituto Meros do Brasil.
Outra iniciativa do iFood em prol do meio ambiente é o iFood Hub Sustentável, estrutura para facilitar a logística da entrega de entregadores parceiros Localizado em Campinas (SP), o espaço conta com energia solar, ponto de descarte adequado para resíduos e captação de água da chuva para irrigação.