A coleta seletiva também é uma das ações que ajudam no combate ao aquecimento global. Isso porque ela é essencial para a reciclagem dos resíduos que geramos. E esse reaproveitamento do que jogamos no lixo reduz o impacto ao meio ambiente.
Segundo estudos feitos pelo Cempre (Compromisso Empresarial para a Reciclagem), quando não são reciclados, os resíduos sólidos urbanos são responsáveis pelo lançamento de 53,2 milhões de toneladas de CO2 por ano na atmosfera do Brasil.
Outro dado alarmante é o de que a poluição causada anualmente por lixões no país equivale à gerada por 3 milhões de carros movidos a gasolina, de acordo com estudos do Sindicato Nacional das Empresas de Limpeza Urbana (Selurb).
Qual a importância da coleta seletiva para o combate do aquecimento global?
Além de reduzir a poluição da atmosfera, a coleta seletiva contribui para a diminuição do desperdício dos recursos naturais e alimenta a economia circular.
Quando um material é reciclado, isso economiza etapas no processo de produção de novas mercadorias. A coleta seletiva é o primeiro passo da economia circular. Assim, nesse ciclo, o que ia para o lixo volta como matéria-prima graças à reciclagem.
Como a maioria dos processos produtivos emite poluentes como o gás carbônico, o metano e o óxido nitroso, reduzir os processos de produção diminui a emissão desses gases. E assim colabora para combater o efeito estufa e o aquecimento global.
Conheça as cores da coleta seletiva
Uma resolução de 2001 do Conama (Conselho Nacional do Meio Ambiente) definiu as cores das lixeiras para a coleta seletiva, de acordo com o tipo de cada material. São elas:
- Amarelo: metal em geral
- Azul: papel, papelão
- Branco: resíduos ambulatoriais e de serviços de saúde
- Cinza: resíduo geral não reciclável ou misto, ou contaminado não passível de separação
- Laranja: resíduos perigosos
- Marrom: resíduos orgânicos
- Preto: madeira
- Roxo: resíduos radioativos
- Verde: vidro
- Vermelho: plástico
Como fazer a coleta seletiva?
Além de instalar as lixeiras, vão necessitar alguns cuidados para fazer a coleta seletiva da maneira adequada.
Dessa forma, cada item deve ser limpo para evitar a ação de insetos e micro-organismos e a deterioração do material a ser reciclado.
Papéis não devem ser amassados, e as partes sujas de embalagens de papelão precisam ser descartadas como lixo não reciclável. Por fim, os vidros têm de estar secos.
Como o iFood contribui para a coleta seletiva e a gestão de resíduos?
Desde agosto de 2022, o iFood apoia e patrocina o projeto Re-ciclo, que quer ampliar a coleta seletiva em Fortaleza sem poluir o meio ambiente. Para isso, os catadores se locomovem em triciclos elétricos, um modal não poluente.
O Re-ciclo coleta o lixo reciclável e o encaminha para as associações de reciclagem parceiras. Em setembro de 2022, o Re-ciclo já havia reciclado 30 toneladas de resíduos e gerado R$ 48.182 em renda para associações de catadores.
Para incentivar projetos de gestão de resíduos como esse em outras cidades, o iFood lançou em setembro de 2022 o Guia para Cidade Modelo em Gestão de Resíduos em parceria com a Manuia.Fortaleza foi a primeira a adotar o modelo de gestão de resíduos sólidos, que foi elaborado tendo como base a Política e o Plano Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS).
Outra iniciativa do iFood que busca fortalecer a coleta seletiva e a cadeia de reciclagem é a implantação de 80 PEVs (Ponto de Entrega Voluntária) no Rio de Janeiro, em São Paulo e na Bahia.
Até as bags dos entregadores têm uma ação de reciclagem. No projeto Já Fui Bag, em parceria com a Greening e a Retalhar, as mochilas do iFood que já não estão mais em condições de uso são recolhidas.
Depois, viram novos produtos, como sacolas e pochetes, ou até combustível para a indústria. Entre 2020 e 2021, 124 toneladas de bags já foram recuperadas em vez de ir para o aterro.
Por fim, o iFood oferece o Recicla Bot, uma ferramenta de educação ambiental que tira dúvidas sobre sustentabilidade pelo WhatsApp.
