Conheça 4 projetos de reciclagem do iFood

Mais de 7.000 toneladas de resíduos já foram recicladas graças a ações de conscientização, empoderamento de comunidades e capacitação de cooperativas e catadores

Em 2021, o iFood traçou uma importante meta na área de meio ambiente: reduzir em 50% a quantidade de plástico utilizada no delivery. E uma das frentes em que a empresa atua para cumprir esse objetivo está nas iniciativas ligadas à reciclagem.

Os projetos do iFood se baseiam em três pilares: 

  • Conscientizar e engajar a sociedade na reciclagem; 
  • Promover oportunidades para o descarte correto de recicláveis; 
  • Inovar em soluções de economia circular para recuperar resíduos provenientes do delivery.

E as ações coordenadas pela empresa buscam amarrar várias pontas para que toda a jornada da reciclagem se concretize.

“A educação ambiental da sociedade, aliada à capacitação e à otimização de cooperativas, faz com que a reciclagem seja ampliada”, afirma Camila Borges, analista de sustentabilidade sênior do iFood. “Com isso, conseguimos promover a circularidade dos resíduos no setor, gerando impacto socioambiental nos locais de atuação.”

Conheça, a seguir, alguns dos programas da empresa para promover a reciclagem.

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Pontos de Entrega Voluntária

O iFood instalou 48 PEVs Pontos de Entrega Voluntária em quatro capitais para incentivar as pessoas a reciclar. 

“Em Ferraz de Vasconcelos, em São Paulo, adotamos também um formato em que um triciclo elétrico, utilizado pela nossa parceira Coletando, entra nas ruas estreitas de comunidades para coletar os resíduos recicláveis das casas”, afirma Camila.

A ação do iFood nesse município da região metropolitana de São Paulo conta também com a parceria da ONG Gerando Falcões.

Re-ciclo Fortaleza

O Re-ciclo surgiu em 2022. É uma plataforma gratuita de coleta de recicláveis da prefeitura de Fortaleza, com patrocínio do iFood e realização da Startup Solos.

No momento, promove a coleta seletiva porta a porta em residências, bares e restaurantes em seis bairros do município, atingindo a marca de 370 toneladas de recicláveis coletados até junho de 2023.

A coleta é feita por triciclos elétricos conduzidos por catadores de associações selecionadas para atuar no projeto, empoderando esses profissionais.

Uma das beneficiadas pelo programa é Raquel Nascimento, de 35 anos. Ela conta que faz coleta há cinco anos, mas que, nos últimos oito meses, suas condições de trabalho e ganho melhoraram bastante.

Isso aconteceu graças à parceria que a associação da qual faz parte, a Moura Brasil, passou a integrar o projeto Re-ciclo.

“Antes saíamos em grupo de caminhão ou de carroça para fazer 5 coletas por semana”, dimensiona Raquel. “Hoje, conseguimos realizar 50 coletas semanalmente, saindo em 5 triciclos elétricos.”

O trabalho foi todo organizado por rotas, percorridas regularmente entre 8h e 17h, todos os dias.

Graças à nova rotina, Raquel triplicou sua renda mensal. “Antes, ganhava entre R$ 250 e R$ 300 por mês”, calcula. “Agora, recebo R$ 900.”

O rendimento adicional tem em sua vida não só um impacto financeiro, mas também afetivo e emocional. Afinal, o acréscimo no orçamento permite que ela dê “mais conforto” para suas duas filhas, de 6 e 12 anos.

“Compro coisas melhores para elas, como roupas e itens de alimentação”, afirma. “Também passei a poder pagar por aulas de reforço para os seus estudos.”

Reverte – reciclagem do Isopor®

O Isopor® é um material derivado do plástico e 100% reciclável. Mas questões de logística e volume dificultam sua reciclagem.  

O iFood então lançou, em novembro de 2022, o Reverte, programa para a otimização da logística e do valor da venda do material.

O projeto é feito em parceria com a TrashIn, empresa de gestão de resíduos e logística reversa. E envolve a aceleração de cooperativas por meio da aplicação de tecnologia, capacitando-as para realizarem a reciclagem do Isopor®.

Já Fui Bag

As bags, mochilas térmicas do iFood, não vão para o lixo quando perdem a condição de uso.

O projeto Já Fui Bag, ação de logística reversa criada em 2020, dá uma destinação correta ao material que compõe as bags.

Parte dele é enviada para uma cooperativa da indústria têxtil que o reutiliza em novos produtos. Outra parte vai para a indústria do cimento, onde substitui o coque de petróleo, combustível fóssil usado nos fornos das companhias do setor.

O projeto é feito em parceria com a startup brasileira GreenPlat, responsável por estruturar a logística de coleta e dar a destinação ambientalmente correta às mochilas, e com a Retalhar, que transforma as bags em novos produtos.

O Já Fui Bag recuperou, só em 2020 e 2021, 124 toneladas de mochilas térmicas.

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